Candidato ao Oscar como melhor filme, Manchester à beira-mar apresenta um drama reflexivo e não tão emocional.
Após a morte de seu irmão Joe (Kyle Chandler), Lee (Casey Affleck) é obrigado a voltar para Manchester, a sua cidade natal, para cuidar de Patrick (Lucas Hedges), seu sobrinho. No entanto, ele terá que lutar contra a sua mente, por conta do seu passado, o motivo pelo qual ele deixou sua família.
Lee é um zelador em Boston, e vive perturbado pelo que aconteceu no passado, começa a beber descontroladamente e procurar confusões, tentando achar um meio de se livrar desse passado sombrio. Mas tudo muda quando ele tem que assumir a responsabilidade que foi dada pelo seu irmão. Então surge um dos pontos fortes do filme: "Será que é possível recomeçar?".
Entretanto, o filme vai alternando entre o passado de Lee e o presente, mostrando a sua relação com seu sobrinho que no início é um pouco complicada, pois ele ainda está abalado com o passado e não sabe se pode dar conta do seu novo presente. Porém a relação vai melhorando aos poucos, ele começa a conversar mais com Patrick, um garoto de 16 anos que quer viver as aventuras do ensino médio, ter várias namoradinhas e tocar na sua banda de garagem.
A atuação de Casey Affleck é ótima, ele consegue colocar no personagem todo sofrimento que precisa ser mostrado, todo sentimento de culpa. E ele não está sozinho nessa, Michelle Williams que interpreta Randi, a ex-mulher de Lee, também dá conta do seu papel, pode se dizer que ela é favorita ao Oscar, como melhor atriz coadjuvante.
A trilha sonora feita por Lesley Barber não é de deixar o espectador de queixo caído, mas são boas composições. Entretanto, quando inseridas nas cenas, não se encaixam tão bem. E também algo que me chamou atenção foi este filme não concorrer ao Oscar na categoria fotografia. Pois a fotografia deste filme é linda, a paleta de cores sempre alternando entre o azul e o verde, que deixa as paisagens mais incríveis do que já são.
Manchester à beira-mar é um drama que não possui a intenção de te fazer chorar, mas de te levar a refletir se é possível superar o passado e recomeçar a sua vida. Não é a toa que alcançou uma marca histórica por ser o primeiro filme feito por um serviço de streaming, a Amazon, a concorrer ao Oscar de melhor filme.
Lançado no Brasil no dia 12 de Janeiro de 2017 e candidato ao Oscar. Este filme é um drama com poucos diálogos e grandes reflexões. Aproveitem o filme e reflitam bem!
Título: Manchester By The Sea
Duração: 2h17min
Direção: Kenneth Lonergan |
| Lee Chandler (Casey Affleck) e Patrick Chandler (Lucas Hedges) |
A atuação de Casey Affleck é ótima, ele consegue colocar no personagem todo sofrimento que precisa ser mostrado, todo sentimento de culpa. E ele não está sozinho nessa, Michelle Williams que interpreta Randi, a ex-mulher de Lee, também dá conta do seu papel, pode se dizer que ela é favorita ao Oscar, como melhor atriz coadjuvante.
A trilha sonora feita por Lesley Barber não é de deixar o espectador de queixo caído, mas são boas composições. Entretanto, quando inseridas nas cenas, não se encaixam tão bem. E também algo que me chamou atenção foi este filme não concorrer ao Oscar na categoria fotografia. Pois a fotografia deste filme é linda, a paleta de cores sempre alternando entre o azul e o verde, que deixa as paisagens mais incríveis do que já são.
Manchester à beira-mar é um drama que não possui a intenção de te fazer chorar, mas de te levar a refletir se é possível superar o passado e recomeçar a sua vida. Não é a toa que alcançou uma marca histórica por ser o primeiro filme feito por um serviço de streaming, a Amazon, a concorrer ao Oscar de melhor filme.
Lançado no Brasil no dia 12 de Janeiro de 2017 e candidato ao Oscar. Este filme é um drama com poucos diálogos e grandes reflexões. Aproveitem o filme e reflitam bem!
Título: Manchester By The SeaDuração: 2h17min
Nota IMDb: 8,3/10
Rotten Tomatoes: 96%
Avaliação: ✫✫✫✫ [a avaliação do Nerd vai de
✫ (uma estrela) a ✫✫✫✫✫ (cinco estrelas)].
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