Há cerca de 40 anos atrás, o desenhista e roteirista Jim Starlin criara um dos meus vilões favoritos do Universo Marvel.
Durante sua infância, era um pequeno pacifista e tinha como melhor amigo e único companheiro, seu irmão, chamado Eros. Até que em algum ponto de sua adolescência se tornou fascinado pelo niilismo e a morte.
O grande Thanos de 1,80 metros foi se aperfeiçoando e ficando mais forte através de implantes biônicos e muita, muita meditação, até que em um belo dia acaba sendo atingido pelo cupido do amor, e se apaixonando por ninguém mais, ninguém menos que Morte, a representação física da morte nos quadrinhos Marvel.
Ah, o amor... Capaz de fazer o querido e mortífero roxão matar bilhões de seres, até mesmo sua mãe. Capaz de fazê-lo viajar para outros planetas e até destruí-los para adquirir mais poder. Capaz de fazê-lo vir para a Terra em busca de um tal de cubo cósmico, que o torna um ser onipotente. Tudo isso só para agradar sua bela e companheira chamada Morte. Tudo só para ver um sorriso no rosto de sua amada.
Thanos acaba fracassando ao tentar obter poder pelo cubo cósmico, pois é derrotado pelos Vingadores e o Capitão Marvel, e adivinhem só? Sua querida Morte o abandona, fazendo com que o desejo megalomaníaco desenfreado pela sua querida atinja o ápice daquela famosa frase "foi por amor". Para reconquistar sua alma gêmea, ele decide dar o presente que iria agradá-la o máximo possível: destruir tudo o que existe.
Daí a grande busca pelas famosas Gemas do Infinito.
Após um bafafá todo, Thanos consegue 5 das 6 gemas. A última delas está com o já conhecido Adam Warlock, que acaba derrotando o titã maluco e o transforma em pedra.
Thanos fica extremamente decepcionado, pois petrificado não vai conseguir reconquistar o amor da sua vida, e então acaba morrendo.
No final das contas ele é ressuscitado pela própria morte e acaba destruindo metade do universo, causando uma baita duma guerra com praticamente todos os heróis, que provavelmente iremos ver no "longínquo" Vingadores 3: Infinity War.
Ele tem tudo nas mãos, literalmente tudo, capaz de destruir tudo o que existe e viver tranquilamente por aí. Um ser extremamente poderoso, mas que feliz ou infelizmente não faz nada do que é capaz. Por que? Porque não quer. Sim, ele não quer. Se ele quisesse ele faria, mas não o faz porque sabe que não é merecedor de todo o poder que tem. Uma espécie de deus que ama sua "criação", não que Thanos tenha criado toda a humanidade, mas ele não a destrói porque o amor que sente pela sua querida Morte talvez o afete de maneira que ele não se sinta capaz de fazer tal ato. E talvez, ele seja realmente incapaz de fazê-lo.
"O que eu tenho que fazer? Matar outro universo? OUTRO? Outro depois disso?
Eu faria qualquer coisa, QUALQUER COISA"
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