'Superman - Red Son' |
Começou cedo para o Superman; nos anos 70 o personagem ganhou uma história que se tornou uma das melhores de todos os tempos do herói: "Kryptonita Nunca Mais!". Nela o homem-de-aço fora humanizado nas mãos do roteirista Danny O'Neil, assim como em 1986 na minissérie de seis volumes "O Homem de Aço", roteirizado por John Byrne e com desenhos de Dick Giordano.
Outras história do Superman também são bastante lembradas, como "Os Melhores do Mundo" (1990), "Entre a Foice e o Martelo" (ou Superman: Red Son, de 2003), "Identidade Secreta" (2004), e os mais recentes "Origem Secreta" (2009) e "Terra Um" de 2010.
No caso do Homem-Aranha, que tem seus autos e baixos no seu histórico, algumas das aventuras do heróis são memoráveis. Poucas, mas memoráveis: a figura do herói adolescente que conhecemos, foi se amadurecendo na década de 80, com histórias como "A Morte de Jean DeWolff".
'Spiderman: Blue' |
Uma das histórias mais importantes do Aranha com certeza pode ser "A Noite em que Gwen Stacy Morreu", de 73, que assim como "Homem Aranha Azul" (que aliás, é muito boa) que explora um lado mais humano e, digamos, "romântico" de Peter Parker.
Poderia ficar horas aqui escrevendo sobre essas histórias memoráveis, mas é bom deixar pra um outro post, pois o assunto hoje é sobre o herói que tem as melhores Histórias em Quadrinhos de todas e é considerado o melhor personagem heróico da atualidade por muitos, inclusive por mim.
É ele mesmo que você está pensando, leitor, o Morcegão, sobre o qual este post é dedicado hoje.
O motivo desse post é simples: mais uma minissérie do Batman acabou (aqui no Brasil, em dezembro, mas como as HQs sempre atrasam só agora estou falando dela), chamada "Fim de Jogo", criada por um dos melhores roteiristas da DC, Scott Snyder, e desenhada por um dos melhores desenhistas da atualidade também, Greg Capullo. Essa dupla dinâmica fez um trabalho excelente em "Fim de Jogo". A combinação de desenho/roteiro é imbatível e não só eu, mas todo leitor de HQs esperamos que essa dupla volte a trabalhar em mais histórias do Batman.
Batman - Fim de Jogo iniciou na edição mensal (Batman #35) mostrando um Batman com sangue nos olhos (com certeza uma referência a Cavaleiro das Trevas) que está mais do que preparado pra socar e chutar a face de qualquer um que apareça na sua frente, inclusive a Liga da Justiça. Esse começo (edições #35 e #36) mostra que alguém está usando os próprios amigos do Bats contra ele mesmo.
O mistério era igual a maioria das histórias do Batman: "quem é esse vilão, e o que ele está planejando?"
Pois bem, no final da segunda parte descobrimos quem é o bad guy da história, e adivinhem?! Sim, ele mesmo. O palhaço do sorriso mais famoso dos quadrinhos, ou, como todos dizem: o Coringa. A partir dessa edição, uma chuva de reclamações surgiu na internet pelos fãs do Batman. "Pô! Mas o Coringa de novo!! Ninguém aguenta mais esse cara!!!"
Acontece que foi o aparecimento desse vilão que trouxe o ar da graça pra história, que deixa tudo mais empolgante e sinistro. A partir de sua aparição, começa a frenética sequência de merdas que acontecem na história.
E dessa vez, o "palhaço" está mais assustador do que nunca, com um pesado toque de terror nos desenhos que até assustam um pouco. Ele também ganha uma razão por ser tão "imortal" no universo DC. Nesse aspecto, Snyder acertou em cheio, pois não apenas explorou as raízes do vilão, mas também explorou as raízes de toda a mitologia de Gotham.
Na parte 3 e parte 4 da série, já vemos uma Gotham destruída pelo veneno espalhado por Coringa, e todos ao redor de Batman sendo afetados para poder, de alguma forma, afetar o Cavaleiro das Trevas.
Na parte cinco, vemos uma das coisas que leitor habitual de Batman já está acostumando: vilões tentando ajudar o Batman. Mas como toda história boa tem sua revira volta, temos aqui nossa revira volta na parte final:
O Batman e o Coringa tem um dos melhores diálogos (digno de ser comparado A Piada Mortal). No fim, tudo é uma piada. Até nós, leitores, estávamos sendo enganados pela mente psicótica e psicopata do Coringa e se nós, leitores, não conhecemos a verdadeira personalidade do cara, como é que o BATMAN vai conhecer? Dessa vez os dois camaradas e amigos de longa data, deram as mãos para a morte.
O Fim do Jogo (para a DC Comics) na verdade pode ser um começo de algo novo, um Bruce Wayne novo ou talvez um Coringa novo. Porque ao final, quando você termina de ler vem a dúvida: será que o Batman morreu? Ou será que o Coringa morreu?
Trágico, porém excelente, esse arco com certeza irá revitalizar uma nova base para as próximas histórias do Morcegão. Nos resta aguardar o lançamento das próximas edições mensais do Batman dos Novos 52.
Pra concluir, digo que sim, eu concordo com o fato de o Batman ser o personagem que mais dá histórias boas de HQ. Diferente de heróis como o Homem-Aranha, que tem muitos arcos bons, mas também vários lixos registrados em seu histórico, o Morcegão desde sua primeira aparição já revoluciona a industria dos Quadrinhos.
Vale dar destaque em arcos como o consagrado "O Cavaleiro das Trevas", em 1986, onde a DC deu total liberdade ao hoje renomado Frank Miller, e se tornou uma das melhores (se não a melhor) história do Batman de todos os tempos.
O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller |
Diferentemente de outros heróis, quando Batman ganhou uma nova cara no universo renovado da DC Comics, os Novos 52, ainda assim não deixou de ter histórias memoráveis que estão pra história de melhores HQs.
Ou seja, ele é uma espécie de deus da DC Comics que teve momentos bons em todas as épocas dos quadrinhos. Desde a década de 30 até os dias de hoje.
Seja na televisão, no cinema ou nos jogos de videogame, o Batman sempre vai ser bem apresentado e completamente respeitado pelas suas origens nos quadrinhos, o tornando invencível no aspecto de HQs. Ninguém ganha desse cara. Não nas histórias em si, mas na indústria dos quadrinhos Bruce Wayne, vulgo Batman, é imbatível.
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